Representantes da Fiocruz visitam a Universidade de Münster

O Centro Brasileiro teve o prazer de receber uma visita da Fundação Fiocruz do Brasil
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O Prof. Dr. Stephan Ludwig (Instituto de Virologia Molecular), que mantem contatos com a Fiocruz há muitos anos e que iniciou a parceria universitária com a Universidade de Münster, organizou esta visita à Universidade de Münster com o apoio do Centro Brasileiro. A delegação de três pessoas incluiu o Prof. Dr. Rodrigo Correa-Oliveira, Vice-Presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, o Dr. Marcelo Pelajo, Chefe das Coleções Biológicas, e Vinicius Cotta-de-Almeida, Coordenador Adjunto para Assuntos Internacionais. Numa reunião no castelo com vários professores dos departamentos de medicina e biologia, foram discutidos interesses comuns de pesquisa e planejadas atividades conjuntas, incluindo a continuação de seminários online e a expansão da cooperação em formação doutoral ou procedimentos de cotutela. Depois de uma visita à cidade e aos vários campi da Universidade de Münster, a delegação visitou também o Multiscale Imaging Centre (MIC) e o Studienhospital Münster, bem como o Limette.

A seguinte notícia sobre a visita foi recentemente publicada na página central da universidade

Reitoria recebe parceiros do Brasil

Representantes da Fundação Fiocruz visitam a universidade

A  universidade de Münster tem mantido contatos intensos com o maior país da América do Sul não apenas desde a fundação de seu Centro Brasileiro em 2010. Com sua viagem de cinco dias ao Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo em fevereiro deste ano, o Reitor Prof. Dr. Johannes Wessels também destacou a importância das diversas colaborações - por exemplo, ele assinou um acordo no Rio de Janeiro com representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para intensificar a cooperação. Vários representantes da Fiocruz estão visitando a Universidade de Münster nestes dias para discutir mais detalhes. "A visita de nossos parceiros brasileiros nos permite abordar outras etapas de cooperação e preencher a cooperação com conteúdo concreto", enfatiza Johannes Wessels.A fundação, instituída em 1900 pelo médico, bacteriologista, epidemiologista e higienista Oswaldo Cruz, corresponde ao Instituto Robert Koch, na Alemanha. Com cerca de 12.000 funcionários em várias unidades espalhadas pelo país, 48 programas próprios de graduação, nove revistas, seu próprio canal de TV e um orçamento na casa dos bilhões, ela não é apenas importante no Brasil, mas uma das instituições de pesquisa mais importantes em saúde pública do mundo. Os cientistas da Universidade de Münster, como o biólogo Prof. Dr. Stephan Ludwig, estão igualmente felizes com a cooperação - o diretor do Instituto de Virologia Molecular foi convidado da Fiocruz pela primeira vez em 2010.

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"A cooperação com a Fiocruz oferece um grande potencial em muitos campos - não apenas na medicina, mas também na biologia e na farmácia", enfatiza o especialista. "Há também pontos de conexão interessantes com a área de sistemas de informação, por exemplo, para a modelagem epidêmica de surtos de doenças. Portanto, podemos nos considerar afortunados pelo fato de o interesse na cooperação ser mútuo."

Procedimentos conjuntos de doutorado ou seminários on-line regulares em colaboração sobre várias doenças infecciosas também seriam de grande interesse. Como a Fiocruz trabalha de forma bastante aplicada, há muitas oportunidades de transferência de tecnologia. "Afinal de contas, vários cientistas convidados do Brasil já trabalharam em meu instituto", acrescenta Stephan Ludwig, "todos muito bem treinados e altamente motivados".

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